No circuito Mario Ferraz! Pronto para pulsar!

Nos 460 anos de Sampa, a Joia pulsa!!!

PARABÉNS SÃO PAULO !!!

 

Em exposição na Rua Dr. Mário Ferraz, 221

Itaim Bibi - Em frente ao The Gourmet Tea

A casca que se rompe... Da Joia de Sampa...

A ideia é construir uma casca de metal rica, brocada como filigramas em joias,

Com tinta esmalte dourada Colorgin, pincelei a maior extensão.

Numa visão geral ficou assim para secar...

Os acabamentos e envelhecimento, utilizei tinta acrílica bronze iridescente.

Aguada para obter efeitos de oxidação e profundidade...

Repetindo o processo no verso da peça...

Iniciei novas volutas menores para preencher os espaços da casca

com mais riqueza de detalhes, utilizei tinta relevo bronze da Acrilex.

Também tracei linhas cruzadas, como uma costura ...

Tentando conter essa casca que insiste em se romper,

desnudando a verdadeira Joia de Sampa !

Essa Joia que sangra, que sente, que pulsa, que impõe um ritmo, 

que vive intensamente...

Detalhes das volutas filigramadas

Papéis rendados, massa, tinta relevo em transformação,

detalhes da casca rica que se rompe pela força da vida verdadeira.

Toda Joia tem poesia !

Escrever uma poesia para a Joia desta cidade, fez brotar em mim,

alguns sentimentos de ansiedade, alegria, esperança, dor...

Movimento... sim movimento de vida !

E na base do meu sentimento, transcrevi alguns trechos desta poesia.

Na intensão da vida latente, o sangue, o sentimento vivo...

Textura da Joia ...

Preciso construir uma casca que pareça de metal, ouro ...

Essa casca que se rompe, que deixa vazar um coração vibrante,

que se alimenta da vida e de sonhos...

E assim faço com papel de seda e adesivo PVA

Delicados cordões de seda serão meus filigramas

e retalhos de toalhas de papel, algumas texturas rendadas...

Com massa faço detalhes de folhas mais rebuscadas, volutas... 

A tinta relevo me complementa detalhes de continuidade.

E assim a Joia de Sampa aguarda a secagem para a próxima etapa!

Projetando a Joia de Sampa...

Quero fazer meu coração vivo, cheio de poesia, sair de uma casca que explode...

Uma casca rica como Sampa, com a rigidez aparente, mas que esconde

a sensibilidade de um grande povo...

E nos primeiros desenhos faço o esquema da casca...

Onde ela vai quebrar e deixar meu coração vivo exposto...

Nesse ponto posso trabalhar com spray vermelho vibrante !

Na base terá o meu sangue tingindo o céu de Sampa...

Pretensão...

Mas querendo ou não... Hoje faço parte deste universo,

trabalho, habito, produzo conhecimento, faço artes por essa cidade !

E pulverizo então ouro neste coração que pulsa com velocidade...